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É duro ser cabra na Etiópia

Editora Agir (2013)

“De onde vem este título tão esquisito?, você deve estar se perguntando. Pois bem: um belo dia, uma linda atriz e escritora consagrada resolveu lançar um desafio a seus fãs. Eles deveriam desenvolver uma história, poema ou imagem, de preferência com uma boa dose de humor, tendo como inspiração uma frase inusitada. Foi essa a proposta lançada por Maitê Proença na rede, sem ter ideia do tamanho que a coisa ganharia. Mais de 1.600 pessoas responderam. De famosos, como Carlos Heitor Cony, a anônimos, como um certo “Padeiro da Esquina”, todos levaram a brincadeira a sério.

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O terceiro livro da carreira de Maitê Proença, É duro ser cabra na Etiópia, chega às livrarias a partir de uma longa e cuidadosa seleção do que havia de mais genial, divertido ou emocionante entre esses milhares de textos. E apresenta ao público uma nova faceta da atriz, autora e diretora. Seu gosto pela inovação salta aos olhos já na capa e se espalha por todas as páginas coloridas, cada uma diagramada de um jeito. “Por que não elaborar um livro com material desconhecido? Inventar algo a partir do que não domino ou determino, e lidar com aquilo à medida que fosse se apresentando?”, refletiu Maitê.
 
O projeto gráfico, absolutamente original, também foi idealizado por ela, em conjunto com Fabio Arruda e Rodrigo Bleque, para dar uma forma fora do comum a essa proposta colaborativa, alinhavada com a paciência e a generosidade dos grandes artesãos. Temas, gêneros e estilos variam, mas giram em torno de um desafio: deixar a imaginação correr solta dentro do limite de 1.500 caracteres.
 
Convidar escritores já consagrados foi uma estratégia para inspirar os novatos. Deu certo: É duro ser cabra na Etiópia apresenta, entre os 169 textos selecionados, material enviado de todos os cantos do Brasil, de Portugal e de Angola.
 
Resolvida a seleção literária, Maitê pregou seus textos preferidos nas paredes de seu sítio e começou o trabalho braçal de edição. Reuniu, selecionou, agrupou os textos com alguma relação entre si. Como uma bordadeira, costurou um a um a partir de afinidades temáticas surgidas ao acaso. Até a revolta de alguns autores contra os limites dos 1.500 caracteres ganhou um capítulo à parte. Depois, teve início a etapa gráfica. A editora mais uma vez pediu a contribuição do público, que enviou fotos, desenhos e pinturas. Pensando naqueles que ainda gostariam de contribuir, algumas páginas foram deixadas em branco, para que o leitor possa personalizar o livro, fazer anotações e deixar suas impressões. Coisa que a própria Maitê fez, inserindo divertidos comentários que a transformam tanto em editora quanto em autora deste livro para lá de diferente. 

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