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Entre Ossos Agora

Editora Record (2015)

Em 2013, a atriz Maitê Proença saiu de sua zona de conforto e decidiu aventurar-se como escritora em uma coluna fixa na revista Época. Ali, ela vasculhava suas memórias, opinava sobre os acontecimentos do Brasil e do mundo, revelava-se sem pudores ou temores. O melhor desta produção está no livro Entre ossos e a escrita, publicado em 2004. Mas aquele foi apenas o início de uma carreira literária de sucesso.

Agora, uma década depois, Maitê revisita sua estreia com o olhar de uma autora experiente, reconhecida pelos romances Uma vida inventada e Todo vícios. O resultado é este delicioso ENTRE OSSOS AGORA, lançado pela editora Record. Mais que uma reedição, trata-se de um livro novo e surpreendente, com 22 novas crônicas inéditas que se somam às 36 originais – revistas e publicadas em sua forma definitiva.

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>> Da crônica "O amor da minha vida": 
O amor da minha vida eu encontrei, tem nome, é de carne e osso, e me ama também. Agora falta encontrar alguém com quem possa me relacionar.

>> Da crônica "Ciúmes": 
Você é um tolo, ela uma ordinária, e — haja desprendimento — eu não sou a Hillary! Eu te amo! Fico magoada.

>> Da crônica "69": 
Pois eu queria manifestar meu desapreço por uma posição de funções adversas que, no entanto, é bastante apreciada na atividade sexual — o 69. Você há de concordar: a postura é ingrata, a vista não é das melhores, e sem a devida cautela pode-se sair com um pinçamento na cervical.

>> Da crônica "O ócio":
Sonho com o dia em que terei três horas pra não fazer nada e meu corpo sente saudades de uma encarnação em que fui peixe — nem o peso a carregar.

>> Da crônica "Era inveja":
Cheguei a uma conclusão: na pelada não há rancor, o que se passa em campo fica no campo. E não há pudor. Todo mundo ali é craque, o vírus da imodéstia ataca democraticamente. É uma beleza! Por isso eles gostam tanto.

>> Da crônica "Eu acredito em Deus":
Copérnico afirmou que a terra era redonda e girava em torno do Sol. Foi chamado de maluco, hoje sabemos que não era. Teresa D’Ávila em êxtase levitava contra a própria vontade, tamanha a força de seu louvor, e na Índia, onde não se questiona o sagrado, essas coisas são corriqueiras, elas acontecem.

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