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Achadas e Perdidas

A escrita consome, mas o palco sempre chama: a saída é juntar os ofícios. Assim nasce a primeira peça de Maitê, “Achadas e Perdidas”. Dirigida por Roberto Talma, a  montagem parte da seleção de crônicas do livro "Entre Ossos e a Escrita", posteriormente adaptadas para os palcos.

"Eu escrevi fazendo. Como sou atriz eu falava o texto alto para ver se estava bom. Parecia uma louca gritando em frente ao computador."

A comédia é cheia de delicadezas e nuances, assim como sua autora. As histórias trazem o olhar feminino sobre assuntos como futebol, morte, paixão e a famosa crise dos quarenta. Em cena, Maitê divide o palco com a atriz e amiga Clarisse Derziê Luz. Juntas, interpretam 21 personagens, trocam de figurino 25 vezes e passam por 11 cenários.

"Há muitas trocas de roupa, de cenário, e a peça não para nunca. É muito movimentada. Emagreci dois quilos desde o início da temporada". 

Após turnê pelo país, o ápice acontece na passagem por São Luiz do Maranhão, onde as risadas, palmas e gritos de 'Bravo' do público, adicionam 15 minutos de êxtase ao espetáculo.

"Uma comédia vai melhorando com a presença do público, a gente vai afinando a graça dos personagens e das histórias". 
 

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